terça-feira, 29 de setembro de 2009

LIBERTAR A MENTE?





















Jiddu  Krishnamurti conduz seu discurso sempre na direção de um tema específico: a libertação do homem. A libertação do homem significa a libertação da mente humana, libertar a mente das reações habituais e mecanicas que reproduzem comportamentos condicionados a estes estimulos previamente estabelecidos.
Mas pode haver de fato esta libertação? Pode a mente se libertar da maior até a mais infíma reação psicológica? E qual é a natureza desta liberdade, trata-se da eliminação completa destes estímulos do campo mental, ou trata-se apenas de não reagir a estes estimulos?
Uma mente que compreendeu sua mecanicidade e se dispõe a se libertar de tal natureza (pois muitas percebem que são mecanicas mas isso não estimula o empenho da libertação: entender e agir são coisas distintas!) deve, necessariamente, estar alerta incessantemente a todos os seus movimentos, trata-se de um trabalho extremamente penoso, mas ao mesmo tempo, de uma viagem inigualavel de conhecimento e descobrimento.
Pessoalmente escolho o caminho do bom-senso, entendo que se a natureza concedeu ao homem a capacidade de condicionar-se, é por que tal habilidade tem sua utilidade. Neste sentdio, entendo que almejar uma libertação absoluta da mente é algo um tanto doentio e até mesmo utópico.
Afinal, existe algum fato que possa nos estimular a empreender a jornada da libertação absoluta da mente? Não ha condicionamentos que são muito úteis no nosso coitidiano? (o que não quer dizer que fiquemos desatentos aos mesmos).
A questão central, me parece, é compreender a capacidade da mente de condicionar-se, e o funcionamento deste mecanismo em nossas vidas.... compreendendo estes fatores a mente tem subsidios para utilizar-se dos condicionamentos convenientes e evitar os prejudiciais....